Por: *Rubens J. Reis Moscatelli

A cota condominial, que é o resultado da divisão das despesas entre as unidades autônomas, reflete a qualidade da gestão condominial.

Assim, temos que tomar cuidado quando observamos os extremos em um condomínio, ou seja, aquele cujo valor mensal se mantém por muitos anos, ou aquele outro que se altera sem que se chegue a uma melhor explicação.

Uma das formas mais eficazes para que o custo mensal do condomínio não se altere demais, durante a gestão do síndico, é a apropriação por todos os condôminos e moradores das prioridades a serem enfrentadas pela comunidade.

Há pessoas, especialmente, em condomínios com mais de 10 anos de construção, que têm a falsa impressão de que a manutenção hidráulica, elétrica ou estrutural são caríssimas e, por esse motivo, inviáveis ante o custo final da cota condominial.

Contudo, quando não se procede à correta manutenção de estruturas, há depreciação e mesmo perda da propriedade, sem falar em eventuais e tristes acontecimentos, que poderiam ser evitados.

Aliás, a falta de compreensão das reais necessidades do condomínio leva a extremos, ou seja, deixa-se tudo a cargo do síndico e este que se vire, caso ocorra algum problema. E por outro lado, quando o gestor toma as medidas necessárias para se corrigir um problema, são atribuídos diversos conceitos negativos.

Mas, como podemos solucionar esse problema?

Em nossa visão, a principal ferramenta para os condôminos e moradores, é a efetiva participação da vida condominial, seja comparecendo e votando pautas nas assembleias, seja através de consultas a documentos e arquivados nas pastas, ou mesmo em reuniões com outros condôminos para debater assuntos de interesse do condomínio.

Então, mãos à obra, participe do seu condomínio e o torne um lugar cada vez melhor e mais próspero. Não esqueça que o conserto pode sair muito mais caro do que a manutenção.

Fonte: Folha do Condominio