Arquiteta aconselha planejar obras antes dos períodos de chuva
Quem pretende reformar ou instalar uma piscina para aproveitar o próximo verão, a dica é começar o projeto agora. Em Balneário Camboriú, embora a praia seja a atração principal, muitos condomínios mantêm o equipamento seja para agregar valor ao imóvel seja para mais uma atividade de lazer. “Piscina em condomínio é igual à churrasqueira nas sacadas. Elas valorizam o prédio, além de trazer benefícios às famílias – especialmente as que têm crianças”, atesta a arquiteta Rafaela Beatriz Mafra, ao afirmar que a melhor época para instalar uma piscina é até o início do mês de setembro.
“Quando se pensa em piscina, é preciso levar em conta que a obra depende das condições do tempo, já que se trata de uma construção em estrutura externa. Em Balneário Camboriú e em Itajaí, por exemplo, os meses de períodos de chuvas são final de setembro, outubro e início de novembro. Como os clientes sempre querem o equipamento para o verão, então é importante planejar e executar a obra agora no outono/inverno”, recomenda a arquiteta.
Um dos modelos que tem recebido grande aceitação do público é a piscina feita com estrutura pré-moldada de PVC, com posterior revestimento ou acabamento vinílico. “São soluções simples que trazem resultados em longo prazo para o condomínio, pois além de a obra ficar pronta em pouco tempo – cerca de 25 dias – tem baixa manutenção e incentiva o maior uso da piscina. Não adianta fazer um alto investimento num produto e usar apenas numa temporada”, atesta Rafaela ao destacar que instalar um revestimento como o vinil ou outro tipo de lona absorve o impacto do usuário, além de trazer o conforto térmico e ergonômico para as curvas da piscina.
Para as crianças, segundo ela, é o ideal, pois não escorrega, não cria quinas que possam provocar cortes no corpo em situações de quedas, além de o material não ser gelado. “Tenho observado que a satisfação dos clientes é tão grande que, com certeza, o modelo vai ser tornar uma tendência de mercado”, prevê Rafaela.
E para quem quer aproveitar a piscina no inverno, a arquiteta – que prioriza projetos com foco na sustentabilidade – indica o uso de placas solares para aquecer a água da piscina. “Elas quebram o gelo e a água fica morna. Se o prédio for muito alto, por exemplo, existe solução de placas domo no solo, próxima à piscina”, atesta Rafaela.
Modelo tradicional
Também com bastante procura, além das de fibras, os tipos tradicionais de piscinas construídas com revestimento de azulejos merecem alguns cuidados na hora da construção, segundo recomenda a arquiteta Rafaela Mafra. As pastilhas devem ser próprias para piscinas com rejunte adequado; a construção deve ser realizada em épocas sem chuvas; deve ser feita uma boa impermeabilização com realização do teste de estanqueidade para verificar se não existem vazamentos de água, por no mínimo, quatro semanas. Depois do teste, é possível fazer o revestimento final.
Quanto ao piso de revestimento ao redor da piscina, ela aconselha o atérmico de concreto, que não esquenta. Recomenda ainda o piso nas cores beges para marrom, ou beges para cinza. “As cores claras podem prejudicar a visão, já que o sol tende a refletir no rosto”, ensina.
Em se tratando de segurança às crianças, ela recomenda separar as piscinas – de adulto e crianças. “Assim evita de a criança sair do raso e se deparar com águas mais profundas”, diz, ao lembrar também a questão dos condomínios que mantêm as piscinas sem proteção, especialmente quando próximas ao salão kids. “Há cercas próprias para o redor das piscinas e que podem ser removidas quando necessário”, completa.
Fonte: CondomínioSC