Plantas maiores, boa localização e preço mais em conta podem esconder surpresas desagradáveis para quem compra um imóvel usado
Para muitas pessoas, a realização do sonho da casa própria passa por um imóvel usado. O motivo da preferência geralmente está relacionado às plantas maiores, boa localização e ao preço mais em conta, na média. O combo de vantagens, no entanto, não dispensa a atenção direcionada à documentação e aos vícios do imóvel, como alertam os especialistas.
Em março de 2015, 18,8 mil residências usadas estavam à espera de um comprador em Curitiba, segundo dados do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR). Para acertar na escolha frente à tamanha oferta, contar com o auxílio de um corretor habilitado pode se tornar fundamental. Isso porque o profissional pode filtrar as opções de acordo com o desejo e o bolso do comprador, além de orientar sobre os aspectos aos quais o cliente deve estar atento para não acabar caindo em uma cilada.
“Renavam” do imóvel deve desburocratizar processo de compra
Em vigor desde novembro de 2014, a Medida Provisória nº 656, que institui o princípio de concentração de matrícula, promete desburocratizar o processo de compra de um imóvel. Com ela, todas as informações referentes à propriedade do bem, como ações em juízo, estarão centralizadas em um único documento – o registro de imóveis –, trazendo mais segurança aos negócios. As ações judiciais anteriores ao dia 7 de novembro de 2014 têm limite de dois anos para serem registradas. Por isso, até o encerramento deste prazo, a orientação é a de que os compradores continuem retirando todas as certidões para prevenir possíveis problemas.