PREVENÇÃO É A MELHOR ARMA PARA GARANTIR A SEGURANÇA

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O principal segredo para se manter a segurança dentro de um condomínio é a prevenção. A atuação de cada morador tem influência direta nos acontecimentos. Emprestar a chave da portaria, repassar a senha ou permitir que estranhos entrem no edifício, pode significar o início de problemas. Novos equipamentos surgem nas empresas especializadas. Potentes câmeras de vigilância, sensores com luz infravermelha, mecanismos de abertura de porta por rádio freqüência e até o leitor biométrico. Tudo muito atual, mas que não nenhuma eficácia se não ocorrer a conscientização dos condôminos.

Problemas com pequenos furtos levaram os moradores do Edifício Excelsior a pensar em mudanças. As chaves, que ficavam com que saía do prédio, foram substituídas pelo controle eletromagnético. Cada apartamento possui dois controles, que são bloqueados caso sejam perdidos ou aquele morador se mude. “Também trabalhamos com o sistema programado. Depois das 10 da noite, quando o morador é acionado por interfone, ele não abre a porta de baixo, só quem pode abrir é o porteiro. Isso facilita porque impede que alguém estranho entre aqui”, revela o síndico, Gilmar Mendonça.

O equipamento de segurança precisa ser implantado de acordo com a realidade de cada condomínio. “Sistemas de segurança implantados em um determinado condomínio não, necessariamente, servirão como uma luva para um outro, pois cada edifício tem as suas particularidades. Exatamente aí entra a consultoria especializada, que após uma análise minuciosa do local, fará as recomendações”, esclarece Vicente de Oliveira, consultor da empresa Cód Light. Cuidados com segurança começam desde um corrimão em uma escada, passando por alarmes de incêndio e iluminação de emergência. “Prédios mais antigos não tinham essa preocupação com o sistema de segurança. Já nos mais novos, o sistema estava implantado, mas não tinha manutenção, o que também pode causar problemas”, reforça Oliveira.

A tecnologia biométrica, que utiliza a impressão digital para liberar os acessos, é uma das mais modernas no mercado, embora precisa de aperfeiçoamento. A principal dificuldade é o acerto no momento da leitura da digital. Suor ou qualquer oscilação podem negar o acesso. Quando o assunto são fechaduras, as tecnologias mais usadas têm no eletromagnetismo sua base. Sem qualquer componente mecânico esse sistema de travamento usa imãs de porte médio e que podem ser acionados por rádio freqüência. No mercado há oito anos, a empresa Oliveira desenvolveu seu próprio receptor HCS Digital e adotou o sistema de rádio freqüência para acionamentos de fechaduras eletromagnéticas. “Entendemos que esse modelo se adapta de forma mais precisa às necessidades de nossos clientes, impedindo a clonagem”, reforça Vicente. “Não há como fazer uma cópia do controle”, explica Paulo Roberto de Oliveira, proprietário da empresa, que já equipou 96 condomínios com o sistema em Criciúma.

Com um único rádio controle o morador aciona a porta, o portão e o alarme. Em caso de perda, o síndico avisa a empresa que faz a exclusão imediata do registro do controle. A rádio freqüência também está presente no equipamento inédito desenvolvido pela empresa há sete anos, que leva o nome de Cod Light. O aparelho, acoplado no farol do carro, permite o acionamento do portão de garagem através de um simples sinal de luz alta.

BIG BROTHER – As câmeras de vigilância podem ser um recurso interessante para a segurança. “Mas tudo dentro do contexto de cada condomínio”, pondera Vicente de Oliveira. Se o equipamento estiver ligado a um computador com acesso à internet é possível monitorar o sistema de fora do edifício. Mas é fundamental que sejam respeitadas regras de privacidade e individualidade dos condôminos.


Câmaras podem se tornar obrigatórias

Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da instalação do sistema de câmaras de segurança e registro de imagens em condomínios. O objetivo é reduzir e ajudar a resolver crimes ocorridos no interior da edificação e também em seus arredores, “pois as câmaras poderão mostrar detalhes que auxiliem substancialmente a investigação policial”, justifica o autor do projeto.

Para aqueles que já dispõe destes sistemas, o que a lei propõe mudar de modo mais significativo é o tempo de guarda das imagens, que passaria dos 7 dias, o mais utilizado atualmente, para seis meses. Para isto, alguns cuidados deverão ser tomados, pois a filmagem de várias câmaras por um período tão longo demandará investimento em suporte capaz de armazenar tanta informação.

Fonte: ConviveremCondominio

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