Além da manutenção de importantes componentes para garantir a funcionalidade, segurança e extensão de vida útil do elevador, com o passar do tempo os condomínios também precisam atualizar o layout dos seus equipamentos. Em alta no mercado, a modernização estética é a opção ideal para quem tem uma cabine com aspecto antiquado, degradado ou que não combina com o estilo arquitetônico do edifício. E nesses casos, mais que requinte, o novo design do espaço gera também a valorização do empreendimento.
O síndico Olvir Favaretto, responsável pelo Condomínio Centro Comercial Campinas, localizado em São José, investiu recentemente no processo de modernização dos dois elevadores, que há 13 anos não recebiam nenhum tipo de revitalização. Com 132 unidades, entre lojas e salas, o empreendimento recebe em média três mil visitantes por dia e o equipamento é o coração do edifício.
“As obras foram realizadas para manter o condomínio moderno e também porque o desgaste já estava causando problemas e, consequentemente, aumentando os custos de manutenção. Contratamos uma modernização técnica e mecânica, trocando o sistema de portas, freios e cabos. Nas cabines foi feito um face lifting, com a substituição do granito do piso, espelhos, tetos, iluminação, ventilação e colocação de fórmica na parte interna”, comenta Favaretto. O gasto total ficou em torno de R$ 90 mil, sendo aprovado por unanimidade entre os proprietários, que para amenizar o impacto nos rateios, fizeram uma “caixinha” antes de iniciar a obra.
Esse tipo de serviço tem se tornado cada vez mais frequente, reflexo do grande número de prédios antigos, onde o bom estado do empreendimento contrasta com sistemas de elevadores defasados. No condomínio Residencial Versailles, também no bairro Campinas, em São José, os moradores aderiram à sugestão da síndica Marilene Bianchi Marques e modernizaram os elevadores do edifício. “A obra foi realizada em dois meses e compreendeu duas etapas distintas, entre a modernização tecnológica e de design. Com um custo total de R$ 50 mil, as mudanças trouxeram principalmente melhor desempenho mecânico ao equipamento e garantiram mais segurança e conforto para os usuários”, explica.
Renovação estética
De acordo com Davi Tadeu Fernandes, especialista em soluções e design de elevadores, os equipamentos podem passar por reformas em praticamente toda a sua estrutura. E tudo pode ser personalizado nos mais diversos tipos de materiais, que deverão ser escolhidos de acordo com os objetivos da reforma, a viabilidade econômica e a harmonização da cabine com estilo ou detalhes arquitetônicos do edifício.
Entre os benefícios ele destaca o efeito psicológico nos usuários e a valorização do imóvel, uma vez que o elevador é considerado o cartão de visitas do empreendimento. “Muitas pessoas têm medo de elevador, principalmente se o espaço for malcuidado, escuro, barulhento e com pisos quebrados. Esses problemas fazem com que qualquer um tenha receio em utilizá-lo. A reforma estética faz bem à imagem do edifício e, como eu digo, ela não faz o elevador funcionar melhor, mas as pessoas se sentem melhor dentro das cabines reformadas. Para dar um upgrade geral, os condomínios também devem investir na modernização de itens mecânicos que geram mais segurança, desempenho e economia”, sugere.
Quando modernizar um elevador
- Quando o design da cabine não estiver em harmonia com o projeto atual do edifício
- Ao identificar que o equipamento apresenta problemas técnicos recorrentes
- Quando os componentes essenciais para o bom funcionamento do elevador estiverem obsoletos. O alto custo de reposição de peças está diretamente relacionado a esse fator
- Para adequação a normas técnicas vigentes, legislações municipais, estaduais ou leis específicas de inspeção predial que requerem maior nível de segurança nas instalações.
Fonte: http://condominiosc.com.br