Entenda como melhorar a segurança em condomínios a partir de dicas simples e fáceis de serem implementadas.
A segurança em condomínios é fonte de preocupação de milhões de famílias brasileiras. Afinal de contas, nos dias de hoje, os casos de roubos noticiados são assustadores, tanto pela frequência quanto pela e engenhosidade dos bandidos para burlar qualquer sistema de vigilância.
Pensando nesse quadro, o melhor a fazer é adotar práticas de segurança que, pelo menos, inibam a ação de criminosos e resguardem o seu lar. E para ajudar você nesse sentido, preparamos este post com 9 dicas fundamentais para aplicar em condomínios. Não deixe de conferir!
1- Monitoramento do tráfego de veículos
A garagem é a grande porta de entrada para quadrilhas especializadas em roubo de condomínios. Com isso, é mais do que necessário ter atenção redobrada com o tráfego de carros.
Quanto a isso, uma medida a ser adotada é a identificação de todos os carros que entram ou saem das garagens. No caso de visitantes, deve haver, sem exceções, uma expressa comunicação do morador autorizando a entrada do veículo.
E, quando se tratar de moradores, a garagem só deve ser aberta a partir de contato visual com o porteiro. Essa deve ser, inclusive, uma orientação a ser repassada a todos os funcionários da portaria.
2- Treinamento de funcionários voltado a segurança em condomínios
Como vínhamos falando, a instrução adequada dos funcionários do condomínio quanto às normas de segurança é muito importante. Para tanto, é preciso desenvolver uma espécie de treinamento baseado em situações do dia a dia.
Assim, ao visualizar na prática o quão vulnerável o condomínio pode estar em determinados momentos, porteiros, seguranças e zeladores poderão assimilar com maior facilidade as orientações.
3- Contratação de pessoal qualificado
Mais do que treinar o quadro de pessoal, é preciso realizar a contratação de profissionais experientes, já iniciados em boas práticas de segurança em condomínios. Trata-se de uma estratégia mais assertiva, pois o processo de qualificação de funcionários demanda algum tempo.
Dessa maneira, você terá alguma segurança e as semanas inicias de trabalho dos novos funcionários não representarão um hiato em relação a proteção do condomínio.
4- Investimento em sistema de vigilância
Atualmente, há uma vasta gama de aparatos tecnológicos voltados a segurança em condomínio. Para não se perder em meio a tantas opções, fique com o básico : câmeras de vigilância e iluminação adequada.
Estamos falando de dois tipos de investimentos que até os pequenos condomínios podem fazer. Tenha em vista que a visualização do perímetro do terreno representará menos gastos com vigiantes, uma vez que um porteiro atento a tudo que acontece por meio de um monitor poderá realizar um controle efetivo da área.
5- Investimento em estrutura física
Em relação a estrutura física, devemos chamar a atenção para os seguintes pontos:
- Guarita com porteiro 24h. Ainda que seja dispendioso, os administradores dos condomínios não podem esquecer que muitas ocorrências acontecem na madrugada;
- Muros e cercas elétricas. Muitos bandidos não chegam a se intimidar com esse tipo de aparato de segurança, mas não convém abrir mão de mais um artifício;
- Portarias com alarme sonoro. Muitos moradores e visitantes, infelizmente, costumam deixar a portaria aberta. Um dos únicos meios de evitar essa prática que torna o condomínio vulnerável é a instalação de alarmes sonoros, que acusam quando a portaria fica aberta por mais tempo do que deveria.
6- Proibição da entrada de entregadores
Qualquer pessoa, quando solicita a entrega de comida, deseja receber seu pedido na porta do apartamento. Afinal, descer até a portaria pode ser um deslocamento desagradável para muitos.
No entanto, devemos advertir que o risco por trás de tal conforto não é nada interessante. A ação de bandidos pode, sim, acontecer via serviço de entregas. Já que muitos moradores consideram isso bastante provável, para que arriscar? Melhor cuidar de mais esse aspecto da segurança em condomínios.
7- Criação de protocolos de segurança
A “política de segurança” do condomínio deve estar devidamente formalizada. Isso pode se dar por meio da criação de cartilhas ou manuais de boas práticas, onde é possível visualizar o que a administradora ou sindico tem feito para manutenção do bem-estar de todos.
Esse material deve abarcar, inclusive, protocolos de segurança que tragam procedimentos claros sobre como agir em qualquer eventualidade. Na tentativa de assalto, por exemplo, o que o condômino deve fazer? Chamar primeiro a polícia? Os vigilantes? Contatar o síndico?
Os responsáveis pela administradora devem pensar junto aos moradores num tipo de protocolo assertivo, compatível com os recursos de segurança disponíveis.
8- Trabalho de conscientização junto aos condôminos
Além da referida formalização da “política de segurança” do condomínio, é importante empreender um esforço de conscientização junto aos moradores. Estamos falando de coisas básicas, como conversas informais pelos corredores ou alguns minutos após as reuniões de condomínio destinados a repreender comportamentos inadequados.
9- Gestão profissional da segurança em condomínios
Como já dimensionado insistentemente ao longo deste post, segurança em condomínios é coisa séria. E, caso seja feita uma avaliação junto aos moradores e a conclusão seja no sentido de que a administradora ou os síndicos não tenham condições de gerir a proteção do prédio, convém terceirar a segurança.
Há empresas especializadas nesse segmento que podem apresentar a solução ideal para o problema do seu condomínio. Nesse momento, é importante realizar uma análise de custo-benefício, para verificar se o orçamento do condomínio poderá custear este tipo de serviço.
Com o post de hoje esperamos ter trazido os melhores esclarecimentos sobre segurança em condomínios. Fique atento a todas as nossas dicas e passe a adotá-las na gestão da segurança de seu prédio.
Fonte: Acolweb