Primeiramente, vamos explicar quais as atribuições mais importantes e, depois, abordar iniciativas que podem significar a cereja do bolo. Leia!
Entendendo as funções do subsíndico
Na prática, o subsíndico tem, basicamente, atribuições iguais às do síndico.
Afinal, é ele quem cuida do condomínio e assume o escopo do titular em suas ausências. Seja numa licença de saúde ou férias.
Há também as situações em que o síndico renuncia ao cargo ou venha a falecer.
Em ambas, a depender do que define a Convenção do condomínio, o subsíndico assume automaticamente a posição.
Porém, geralmente de forma provisória: até a realização de nova assembleia para eleição de outro – pelo menos, é assim na maioria dos condomínios que possuem essa função.
Mas, o que diz a lei a respeito da atuação do subsíndico?
Segundo o artigo 1347 do Código Civil, o responsável pelos atos administrativos e gerenciamento de um condomínio é o síndico.
Já o artigo 1348, por sua vez, normatiza a possibilidade de o síndico contar com o auxílio de terceiros para a realização das atividades condominiais.
É aí que pode se encaixar a função de subsíndico.
Vale lembrar que a convenção do condomínio deve ser consultada para verificar se há algum item específico em relação aos direitos e deveres do subsíndico.
Podem fazer parte do pacote, as seguintes atividades:
- • Cuidar das compras de insumos e materiais necessários ao condomínio;
- • Participar de reuniões frequentes com o síndico para se atualizar dos assuntos condominiais e juntos dividirem possíveis tarefas;
- • Dar sugestões de ações que possam melhorar a gestão do condomínio;
- • Agir como braço direito do síndico, zelando pelo bem condominial;
- • Relatar ao síndico situações ou ocorrências que podem não ter chegado ao conhecimento do síndico;
- • Contribuir realizando atividades administrativas;
- • Supervisionar pequenas reformas e manutenções, caso o síndico não possa fazê-lo.
Como o subsíndico é eleito
O subsíndico deve ser eleito por meio de eleição em assembleia previamente convocada com esta pauta.
Da mesma forma como ocorre com o síndico e o conselho fiscal.
As eleições para estes cargos não precisam acontecer na mesma reunião. As devidas votações podem ser planejadas para ocasiões distintas.
Uma vez eleito, o subsíndico pode começar a desempenhar suas atribuições.
Nem sempre este trabalho é remunerado porque a função não é estabelecida em lei.
Mas, no mercado imobiliário, há exemplos de empreendimentos que decidiram pela inclusão de remuneração e/ou benefícios, como isenção da taxa condominial ao subsíndico.
Geralmente, nestes casos, o subsíndico não tem um trabalho apenas em substituição ao síndico. Ele realiza tarefas de maneira recorrente.
Isso tem sido bastante comum, inclusive, em condomínios com várias torres, nos quais torna-se praticamente impossível uma pessoa só fazer toda a gestão.
Outro detalhe importante é que o síndico não exerce função de chefia ou liderança diante do subsíndico. Não há hierarquia entre eles.
O subsíndico é, portanto, subordinado aos condôminos.
Mas, afinal, como ser um bom subsíndico?
Quanto mais o subsíndico demonstrar proatividade, mais seu papel ganha importância no condomínio.
Para se tornar uma figura realmente representativa dentro da gestão, há diversas contribuições que podem ser dadas em setores administrativos.
Veja o que fazer:
- • Assuma o compromisso de ter flexibilidade para atender a diversas funções, mesmo se, num primeiro momento, elas pareçam sem importância ou desnecessárias. Mostre empenho e determinação em acertar;
- • Estando o síndico sobrecarregado, ofereça ajuda para compartilhar responsabilidades;
- • Não somente assumia a posição do síndico quando ele se ausentar. Conheça os problemas do condomínio e proponha soluções eficazes ao síndico;
- • Você pode buscar especialização em determinados temas de seu interesse e que você repare que o síndico não domina. Por exemplo, em legislação de condomínio. Desta forma, você será bastante útil ao condomínio, além de beneficiar a si próprio;
- • Se você tiver boa afinidade com finanças e cálculos, pode ficar responsável por assessorar quem cuida das obrigações fiscais, faz o planejamento financeiro, os orçamentos, os acertos de contas, as entradas e saídas dos recursos no caixa e atividades afins.