Empresas investem em sistemas de “resgate automático” e oferecem mais tranquilidade aos passageiros em casos de falta de energia
Sinônimo de desconforto para alguns e de pânico para outros, os casos de pessoas que ficam presas nos elevadores estão com os dias contados. Empresas responsáveis pela fabricação dos equipamentos, como a Thyssenkrupp, têm investido nos chamados sistemas de “resgate automático”, que permitem aos passageiros saírem do elevador até mesmo quando há falta de energia.
O modelo residencial Synergy One, recém-lançado pela empresa, é um dos que conta com a solução.
Quando o fornecimento de energia é interrompido ou quando há outras ocorrências que obstruem o funcionamento do equipamento (desde que não afetem sua segurança), uma bateria reserva entra em funcionamento e movimenta o elevador até o próximo andar, nivelando-o e abrindo suas portas para que as pessoas possam sair.
“Esse dispositivo reserva tem baixa potência e é mais competitivo em relação aos nobreaks, que custam muito caro, tornando o produto inviável”, explica Reinaldo Paixão, diretor de pesquisa e desenvolvimento da área de negócios Elevator Technology da Thyssenkrupp para o Brasil.
Os modelos Schindler 3100, 3300, 5300 e 5500, da Elevadores Atlas Schindler, também contam com o sistema.
Economia
A economia de energia é outro ponto de destaque do novo elevador da Thyssenkrupp.
De acordo com Paixão, as soluções que otimizam o consumo vêm desde a fabricação do equipamento, que tem seu motor projetado para atender exatamente a capacidade máxima de passageiros que ele poderá transportar (seis ou oito), sem sub ou superdimensionar a energia necessária para este fim.
A iluminação da cabina é feita com lâmpadas LED, que reduzem em 75% o consumo de energia, em comparação com as lâmpadas comuns. O elevador também conta com um sistema de stand by automático, que desliga a iluminação e os dispositivos de ventilação e temperatura cinco minutos após ele estar sem uso.
“Esse sistema também faz o parqueamento automático, ou seja, leva o elevador para o térreo – andar de maior acesso nos prédios residenciais – ou para outro andar escolhido pelo edifício três minutos após a ausência de chamadas”, acrescenta o diretor de pesquisa e desenvolvimento da empresa.
Customização
Uma novidade do elevador lançado pela Thyssenkrupp é a possibilidade de customização da cabina.
Ela se dá por meio dos painéis verticais que revestem o espaço interno do equipamento a partir de uma paleta de cores e combinações pré-definidas. São elas: branco, branco com vermelho ou branco com bege.
“O tradicional aço inox escovado também pode ser utilizado, combinado ao polido, o que transmite uma sensação de espelhamento e de maior profundidade à cabina”, acrescenta Paixão.
O modelo opera com velocidade de um metro por segundo e foi projetado para atender edifícios residenciais de até 12 paradas, tanto em prédios novos quanto em imóveis já construídos.
Fiquei preso! E agora?
Saiba como agir nos casos em que o elevador para de funcionar, segundo dados da Atlas Schindler:
- Mantenha a calma.
- Use o interfone da cabina para avisar a portaria e solicitar ao porteiro que chame o técnico da empresa responsável pela manutenção do elevador.
- Se o elevador não possuir interfone, acione o botão de alarme para emitir um sinal sonoro.
- Não aceite ajuda de pessoas não autorizadas nem tente sair sozinho da cabina. Isso pode colocar sua vida em risco.
- O técnico da empresa de manutenção do elevador ou o Corpo de Bombeiros podem realizar um resgate seguro.