Com o aumento do número de banhistas, é preciso maior acompanhamento nos meses mais quentes do ano.
No Condomínio Residencial Veneto, piscineiro faz pelo menos duas visitas ao condomínio durante o verão.
Santa Catarina é conhecida nacionalmente pelas belas praias de seu litoral, mas nem todas as principais cidades do Estado possuem faixa litorânea – como Lages, Joinville, Chapecó e Criciúma, esta sendo a cidade polo do sul catarinense. As praias mais próximas ficam a mais de 20 km de distância: Balneário Rincão, a 27 km; Morro dos Conventos, a 42 km e Balneário Arroio do Silva, a 51 km. Uma das soluções é, então, para quem precisa ficar na cidade nesse período de verão, se refrescar nas piscinas dos condomínios.
No Condomínio Residencial Veneto, no bairro Ceará, são investidos cerca de R$ 400,00 por mês para a manutenção da piscina, entre contratação de profissional especializado e aquisição de produtos, sendo esse total rateado entre os 32 apartamentos. “Este valor é relativo ao verão, quando há um maior uso do espaço, nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro, março e um pouco de abril. Nos outros meses do ano, o custo é um pouco menor”, explica o síndico Mário Zeferino, que está há um ano na gestão do prédio. O aumento dos gastos acontece, também, por possíveis maus usos: o excesso de protetor solar, por exemplo, pode danificar a água, assim como a maior ocorrência de chuvas no período.
No edifício, pelo menos duas vezes por semana há a visita de um profissional especializado, que acompanha o tratamento. “A piscina precisa ser bem cuidada principalmente para preservar a saúde dos moradores. E o fundamental é controlar o pH da água. Se obtiver este controle de maneira certa, dificilmente haverá problemas”, explica o piscineiro Joaquim Otávio Mota. Para ele, o segredo está no seguinte tripé: medição do pH, que deve ficar entre 6,8 e 7,2 quantidade de cloro e tempo adequado de filtragem. “Com todos esses controles em dia, o condomínio terá mais economia, inclusive na compra de cloro e outros produtos para manutenção, no tempo de filtragem e no consumo de energia elétrica”, ressalta.
Produtos especializados e profissionais confiáveis
O número de pessoas que transitam em lojas de artigos relacionados à piscina tradicionalmente aumenta nesta época do ano. Sandra Leal, funcionária de um estabelecimento deste ramo em Criciúma, lembra que uma das principais recomendações é ajustar a filtragem da água, o que ainda é motivo de muitas dúvidas entre os clientes do local. “Sempre pedimos que deixe filtrar mais que o habitual quando a piscina for mais utilizada pelos moradores.
O ideal é que seja, pelo menos, duas horas pela manhã e duas horas durante a tarde”, explica Sandra. Mas cuidados adequados para cada condomínio são necessários, e a contratação de um piscineiro para atuar no local é imprescindível. “Encaminhamos para profissionais de nossa confiança”, destaca Sandra, lembrando que há pelo menos quatro prestadores de serviço indicados pela loja na região.
Legislação
Em Santa Catarina, a Vigilância Sanitária publicou em 2001 uma resolução que aprova a norma técnica para construção, operação, manutenção e uso de piscinas coletivas e de uso especial, dando também providências correlatas nas oito páginas de sua publicação. O texto aborda aspectos como a qualidade da água e a obrigatoriedade de corredores de banho, locais em que o frequentador é orientado a se enxaguar antes de entrar na piscina.
Fonte: CondomínioSC