Prédios verdes

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Edifícios comercias também se beneficiam da economia sustentável

Medidas sustentáveis geram economia de energia em condomínio de edifícios empresariais

Práticas sustentáveis podem ser aliadas para reduzir uma das maiores despesas dos prédios empresarias: a fatura de energia. O empresarial Isaac Newton chegou a apresentar uma redução de 7% na sua conta de luz depois de adotar várias iniciativas, como a instalação de placas fotovoltaicas que passaram a gerar energia a partir do sol, o reaproveitamento da água que sai dos drenos dos aparelhos de ar-condicionado, a troca de lâmpadas por outras mais eficientes e o uso do telhado para captar a água das chuvas, entre outros.

“Também fizemos uma reprogramação dos equipamentos para não serem usados no horário de ponta, quando a energia chega a ser até 80% mais cara”, resume o gestor do Rio Ave Corporate Center, Valdeir Bezerra, referindo-se a serviços como encher a caixa d’água e acionar o sistema de irrigação das plantas, que deixaram de ser feitos durante esse período, que vai das 17h30 às 20h30 em Pernambuco.

O Rio Ave é um condomínio formado por cinco empresariais na Ilha do Leite administrados pela construtora de mesmo nome. A redução de 7% da conta de energia do empreendimento representou uma economia mensal de R$ 2,8 mil. Nos demais prédios do condomínio, foram adotadas as outras iniciativas e a redução da conta ficou em 3%, o que representou uma diminuição de R$ 900 a R$ 1,1 mil mensalmente na conta de luz de cada edifício.
A economia foi maior no prédio Isaac Newton por causa da instalação de um painel de energia solar com 84 placas fotovoltaicas no telhado, com capacidade de gerar 275 quilowatts. Essa energia seria suficiente para manter 146 computadores ligados por 24 horas durante um ano.
Nos cinco prédios, foram trocadas 2,2 mil lâmpadas nas 800 salas e áreas comuns. E o reaproveitamento da água que sai dos aparelhos de ar-condicionado, aos pouquinhos, acabou fazendo a diferença. O condomínio reaproveita o líquido que sai desses eletrodomésticos de dois edifícios (o Isaac Newton e o Alfred Nobel). Ele é levado para um reservatório e reaproveitado para irrigação dos jardins e torres de resfriamento do sistema de climatização usado por todas as unidades do condomínio. A iniciativa acumula 3.600 litros de água por dia.
Os telhados dos dois prédios acima são usados para captar a água da chuva.
“Isso também contribui para gastar menos energia, porque a captação ocorre em cima do prédio e, depois, a água desce por gravidade”, explica Valdeir.
Segundo ele, são três as principais motivações para a implantação dessas medidas: ser mais sustentável, gerar um atrativo a mais para empresas que se preocupam com sustentabilidade se instalarem no condomínio e reduzir as despesas, “uma preocupação constante”. O condomínio tem 95,38% de ocupação.

Fonte: http://boainformacao.com.br/

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