Por: *Rubens J. Reis Moscatelli
Há condomínios que têm uma altíssima produção de resíduos reaproveitáveis (lixo limpo) só que não conseguem que sua demanda seja suportada pela rede pública de coleta.
Cada dia mais, vemos nos noticiários locais e nacionais o desperdício e a falta de melhor aproveitamento e inadequação no tratamento dos resíduos sólidos urbanos.
Resíduo sólido urbano, para os fins desse texto, são todos os detritos orgânicos ou não, que após sua coleta pelo poder público são lançados em aterro sanitário, ou lixões, os quais têm possibilidade de serem reaproveitados.
Toda a atividade humana contribui para a produção de resíduos. No condomínio isso não é diferente. Na atualidade, tendo em vista questões de praticidade da vida urbana, a quantidade de embalagens e de detritos orgânicos (sobras de comida, por exemplo), é crescente.
Há condomínios que têm uma altíssima produção de resíduos reaproveitáveis (lixo limpo) só que não conseguem que sua demanda seja suportada pela rede pública de coleta.
O mesmo pode ser mencionado quanto ao reaproveitamento da água de chuva, que poderia contribuir significativamente para a diminuição do uso de água limpa.
Por outro lado, há, hoje em dia, notáveis tecnologias que permitem uma mais adequada utilização das coisas e que permitem redução de custos e maior eficiência.
Cabe salientar, que a categoria dos condomínios tem sido vista pelo Poder Público, nas cidades com pouco desenvolvimento industrial, como o principal polo de produção de todos os tipos de resíduos sólidos, sejam eles orgânicos ou não.
O que é necessário para a utilização desse conhecimento já existente?
No nosso ponto de vista há necessidade de que, primeiramente, nos debrucemos sobre esses temas e avaliemos o que devemos fazer. Em segundo lugar por em prática os resultados obtidos desta análise. E, finalmente, colher os resultados positivos para um condomínio sustentável.
Fonte: Folha do Condominio