Como a segurança é uma das principais razões que fazem com que as pessoas escolham viver em condomínios, o tema é também o que mais gera insatisfação. Para equilibrar o nível de segurança em condomínio fechado, é crucial que síndico e administradora busquem as melhores estratégias e um padrão de excelência.

Do outro lado da mesma moeda, entra a conscientização dos moradores e prestadores de serviço. A segurança condominial está nas mãos de muitos. Afinal, diversos riscos se apresentam na sociedade em que vivemos. E todo cuidado é pouco na hora de evitar importunações e crimes.

Na segurança em condomínio fechado, os gastos devem ser considerados como investimento e não como despesa. Isso porque é a vida das pessoas e a integridade do patrimônio que estão em jogo.

Dicas e cuidados importantes para manter a segurança em condomínios fechados

Portaria é ponto de atenção 

Por meio da Portaria, movimenta-se um grande fluxo de pessoas, sejam condôminos, funcionários, visitantes e prestadores de serviço.

Sabemos que a entrada de pessoas não autorizadas ocorre majoritariamente pela portaria de pedestres. Portanto, a orientação adequada e periódica aos porteiros é fundamental.

Visando reduzir a vulnerabilidade dos condomínios, devem ser estabelecidas regras de acesso para visitantes, entregas de encomendas e delivery.

Porém, somente isso não basta. Recomenda-se a criação de procedimentos de segurança que protejam a população e apostem em soluções tecnológicas e na fiscalização do que está sendo cumprido ou não.

Manual de Normas padroniza ações e procedimentos

Crie e disponibilize um Manual de Normas de Segurança. Assim, as consultas  podem ser feitas sempre que necessário. Entre as orientações previstas, não se esqueça das:

• • Responsabilidades de cada um quanto à segurança em condomínio fechado;
• • Como funciona o controle de acesso;
• • Passo a passo para o uso das tecnologias de segurança;
• • Instruções sobre como proceder em emergências;
• • Lista dos contatos úteis: delegacia, corpo de bombeiros, polícia militar e de empresas responsáveis pela manutenção de elevadores e bombas de água.

Envolvimento de moradores

Um erro bastante comum em condomínios é não contar com a contribuição dos moradores. De nada adianta agir nas demais frentes se proprietários e inquilinos não fizerem sua parte. A convicção de que “aqui nada vai acontecer” aumenta as chances das falhas em segurança.

Certas atitudes também comprometem negativamente a segurança. As permissões de entrada na portaria são os fatores mais sensíveis. Alguns moradores insistem em permitir a entrada e circulação de entregadores e em deixar as cópias de chaves de seus imóveis na portaria. Tudo isso é perigoso.

Monitoramento intensivo

Os cuidados com a infraestrutura do condomínio são essenciais, sejam na guarita de entrada, cercas do terreno, entradas e saídas das garagens ou portarias. A estratégia vai da prevenção, passando pelas emergências e até durante ocorrências.

Somente o monitoramento ostensivo é capaz de vigiar todas as vulnerabilidades existentes. A precaução deve ocorrer nas 24 horas dos sete dias por semana, sem descanso. Outro recurso indispensável é a instalação de alarmes sonoros em pontos estratégicos para alertar moradores e visitantes.

Investimento em tecnologia

Os benefícios destas tecnologias são inúmeros e podem ser acessados não somente pelos grandes condomínios e por aqueles de menor porte.

A boa iluminação das dependências do condomínio e os aplicativos disponíveis para os celulares dos moradores também são grandes aliados na missão de garantir a  segurança em condomínio fechado.

O que diferencia as dicas de segurança para condomínios de edifícios e condomínios fechados?

Pouca coisa muda entre os dois tipos de empreendimento em relação à segurança. O que vale para um vale para o outro. Porque ninguém está livre de ataques como roubos (subtração de bem alheio com emprego de violência ou grave ameaça), furtos (apropriação de bem alheio furtivamente, ou seja, sem coação), sequestros, etc.

Em ambos os casos, os moradores devem sempre analisar as eventuais facilidades que geram oportunidades aos criminosos. Feito isso, é hora de estabelecer medidas capazes de prevenir delitos e ações coletivas.